OS SOFRIMENTOS DE
CRISTO
TEXTO: MATEUS 26.36-39
26.37
COMEÇOU A ENTRISTECE-SE.
Os sofrimentos físicos e espirituais de Cristo começaram em Getsêmane.”Seu suor
tornou-se em grandes gotas de sangue” (Lc 22.44). Sob grande pressão, os
pequenos vasos capilares das glândulas sudoríparas podem romper-se e dar-se a
mistura de sangue com suor.
26.67
CUSPIRAM-LHE... DAVAM MURROS... O ESBOFETEAVAM. Depois da sua prisão à noite e do abandono
pelos discípulos (vv. 55-57), Jesus é conduzido perante Caifás e ao sinédrio
judaico. Vedam seus olhos, zombam seguidamente dEle, cospem e batem na sua
face.
27.2
O ENTREGARAM A PILATOS.
De manhã, Jesus açoitado e exausto, é conduzido através de Jerusalém para ser
interrogado por Pilatos. Soltam Barrabás (v 20). Jesus é novamente açoitado e
entregue para ser crucificado (v 26).
27.26
E TENDO MANDADO AÇOITAR JESUS. (1) No açoitamento romano, a vítima era despida e presa a uma
coluna, ou então ela curvava-se sobre um tronco, com as mãos atadas nele. O
instrumento de tortura consistia num curto cabo de madeira no qual estavam
presas várias tiras de couro com pequenos pedaços de ferro ou osso, presos nas
pontas. Os golpes eram aplicados às costas das vítimas por dois algozes, um de
cada lado da vítima. Os cortes eram tão profundos que apareciam as veias, as
artérias, e, às vezes, até certos órgãos internos. Muitas vezes, a vítima
morria durante o açoitamento ou flagelação. (2) A flagelação era uma tortura
pavorosa. O fato de Jesus não poder levar a cruz deve ter sido por causa do seu
horrível sofrimento, resultante desse castigo (v 32; Lc 23.26; Is 52.14). “Mas
ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o
castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e, pelas suas pisaduras fomos
sarados” (Is 53.5; 1Pe 2.24).
27.28,29
UMA CAPA DE ESCARLATE... UMA COROA DE ESPINHOS. Desamarram as mãos de Jesus e o puseram
em meio à tropa romana (v 27). Os soldados colocam uma capa sobre Ele, põem um
caniço em sua mão e uma coroa de espinho na sua cabeça (v 29). Os soldados escarnecem
dEle e batem no seu rosto e na cabeça, fazendo penetrar profundamente os
espinhos no couro cabeludo (v 30).
27.31
O LEVARAM PARA SER CRUCIFICADO. Levando a pesada cruz no ombro, Cristo lentamente inicia a
caminhada para o Gólgota. O peso da cruz somado ao seu esgotamento físico o faz
cair. Esforça-se para levantar-se, porém não consegue. Obrigam a Simão de
Cirene a levar a cruz.
27.35
HAVENDO-O CRUCIFICADO. No
Gólgota, põem a cruz no chão e deitam Jesus sobre ela. Estendem seus braços ao
longo dos braços da cruz e pregam um cravo de ferro, quadrado e pesado, que
atravessa sua mão (ou punho), primeiro a mão direita e segundo a esquerda. Os
cravos penetram também na madeira. A seguir, estendem seus pés e os cravam na
cruz, com cravos maiores do que os das mãos.
27.39
BLASFEMARAM DELE.
Agora, Jesus, cheio de ferimentos e coberto de sangue, é um espetáculo patético
para o povo que assiste ao ato. As dores são atrozes em todo o seu corpo,
ficando naquela posição horrível, por várias horas; os braços estão afadigados;
sente grandes câimbras nos músculos e rasga-se a pele das suas costas. Começa
outra agonia – uma dor insuportável no peito, causada pela compressão dos
fluidos no coração. Sente uma sede abrasadora (Jo 19.28) e está consciente do
sofrimento e do escárnio dos que passam junto à cruz (vv 39-44).
27.46
POR QUE ME DESAMPARASTE? Este
brado de Cristo assinala o ponto culminante dos seus sofrimentos pelo mundo
perdido. Seu brado em aramaico (“Deus meu, Deus meu por que me desamparaste?”)
testemunha que Ele experimentou a separação de Deus Pai, ao tornar-se
substituto do pecador. Esta é a pior tristeza, angústia e dor que Ele sente.
Está ferido pelas transgressões dos seres humanos (Is 53.5) e se dá “em resgate
de muitos” (Mt 20.28; 1 Tm 2.6). Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez
pecado pela humanidade inteira (2 Co 5.21). Ele morre abandonado, para que
nunca sejamos abandonados (cf. Sl 22; Mt 28.20). Assim mediante seus
sofrimentos Cristo redime a raça humana (1 Pe 1.19).
27.50
JESUS CLAMANDO OUTRA VEZ.
Cristo profere suas últimas palavras bradando alto: “Está consumado” (Jo
19.30). Este brado significa o fim dos seus sofrimentos e a consumação da obra
da redenção. Foi paga a dívida do pecado humano, e o plano da salvação
cumprido. Feito isto, Ele faz uma oração final: “Pai, nas tuas mãos entrego o
meu espírito” (Lc 23.46).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.