domingo, 10 de janeiro de 2016

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sexta-feira, 1 de maio de 2015

NIVEA #MinhaMãeTinhaRazão

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

CARTA DE UM FILHO QUE NÃO NASCEU!

CARTA DE UM FILHO QUE NÃO NASCEU


Mamãe, hoje se comemora um dia, no qual não poderia deixar de escrever a senhora, eu como meus amiguinhos devia estar neste mundo, mas a senhora me trucidou, me esmagou me assassinou.

Enquanto esperava o alimento a senhora me enviou o veneno.

Meu direito de nascer, maior do que o direito de viver. fui suplantado por mãos criminosas.

Não nasci, mamãe, a senhora podia perfeitamente me trazer à vida, à luz. Eu tinha um pai rico, os médicos e a maternidade estavam à disposição e a senhora me matou.

Eu tão inocente, fui entregue às mãos estúpidas de um médico que me estrangulou e me jogou nos esgotos da maternidade, foram tantos mamãe, estes crimes só na minha cidade se cometem mais de 2000 por dia.

Oh! Mamãe como seria alegre o dia de hoje se eu estivesse em seus braços, que olhar bonito não seria o meu, mamãe? Porque a senhora me matou?Que mal eu fiz, mamãe, para a senhora me expulsar do seio? Quão triste a minha sorte, tão grande a minha dor.

Aonde meu corpinho veio parar, mamãe? Sendo fruto do amor deveria estar no mais íntimo do coração e não no lugar mais pútrido, mais imundo e repugnante da cidade.

Mamãezinha, pense nisto, mostre esta carta às outras mães, leia no rádio e na TV, publique nos jornais, pois os crimes estão pedindo punição e as dúvidas dos homens estão sendas.

Olhe mamãe, a casa vizinha como está alegre, os pais e seus filhos, olhe como os sacrifícios são compensados. A senhora não teve a generosidade de me trazer ao mundo, só teve a luxúria e a volúpia de um prazer carnal para se conceber.

Foi tão grande o crime mamãe, meus olhos não viram as mãos dos assassinos, meus braços não podiam me defender, meu nariz não sentiu o cheiro do sangue.

Mamãe, os animais por mais ferozes que sejam respeitam os seus filhos, e a senhora fez isto comigo! A senhora se tornou mais feroz do que a fera mais bruta que possa existir, não podia haver outro crime pior.

Este não é o seu dia, hoje é o dia das mães que souberam ser mães.

Mamãe, fico aqui com o meu perdão que a senhora obterá com muitas lágrimas.
                                                                                                                                   Autor desconhecido.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A PEDRA

"A PEDRA" O distraído nela tropeçou. O bruto a usou como arma. O empreendedor a usou para construção. O camponês dela fez um assento. Drummond a poetizou. Davi com ela matou Golias. Michelangelo dela fez belas esculturas. Observe que: a diferença não está na pedra, mas sim nas pessoas! Não existe "PEDRA" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento! Que Deus lhe dê sabedoria, para saber o que fazer com cada pedra que encontrar em seu caminho, tornando-as um alicerce em sua vida...Recebi do meu amigo Loan Roger Duarte e resolvi compartilhar...

                                                             
                                                          CORREÇÃO:

Ferindo a lei 9.610 (Direitos autorais). Esse meu poema: A pedra. Circulava como de autor desconhecido ou com o nome de plagiadores. Agora aparece como de Chaplin, Renato Russo, Fernando Pessoa, sem citar a autoria...
O real autor é Antonio Pereira (Apon). Todos os esclarecimentos em:
Inclusive, já está disponível a nova edição do livro: Essência (onde foi originalmente publicado esse poema em 1999):
 
A forma original do poema:
 
O distraído, nela tropeçou,
o bruto a usou como projétil,
o empreendedor, usando-a construiu,
o campônio, cansado da lida,
dela fez assento.
Para os meninos foi brinquedo,
Drummond a poetizou,
Davi matou Golias...
Por fim;
o artista concebeu a mais bela escultura.
Em todos os casos,
a diferença não era a pedra.
Mas o homem.
 
Título: A pedra
Nome do autor: Antonio Pereira (Apon)

domingo, 19 de agosto de 2012

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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

NOVOS OBREIROS CONSAGRADOS AO MINISTÉRIO NA AD CUBATÃO

Consagrações aconteceram durante a 79ª AGO e a Santa Ceia 
em 04 de Agosto de 2012 

    O ministério ganhou nos últimos dias novos obreiros que atuarão em suas funções eclesiásticas para a qual foram consagrados. As separações dos ministros aconteceram durante o último dia da 79ª AGO, já os novos diáconos e presbíteros foram incubidos ao chamado ministerial pelo presidente da Assembléia de Deus Ministério de Cubatão Pr. Josias de Almeida Silva, durante a Santa Ceia do mês de Agosto. Confira abaixo a lista com os nomes dos novos obreiros. 
                                                                 
DIÁCONOS
PRESBÍTEROS
MINISTROS
1 - Adriano Gomes da Silva
1 – Alexsandro O. dos Santos
1 – Alexandre José Alves
2 - Denilton Pereira dos Santos
2 – Erivaldo Alves de Brito
2 – André Rodrigues Nania
3 - Daniel Francisco Silva
3 – Francisco Vilamar Monteiro
3 – Clóvis Pedro dos Santos
4 - Edjalmo Ribeiro dos Santos
4 – Fabiano Pedro de Carvalho
4 – Jaime Figueiredo Gama
5 - Fabiano Ferreira da Silva
5 – Gerson Leocadio de Almeida
5 – José Jorge de Campos
6 - Geraldo Gomes Barbosa
6 – Gilson Mauro de Souza
6 – Leandro Oliveira da Silva
7 - José Ferreira Gomes
7 – João de Assis Coelho dos Reis
7 – Marcos Antônio de Souza
8 - Laudemir Alves
8 – Jonas de Oliveira Santos
8 – Marcos Antônio Lourenço
9 - Mario Barbosa de Oliveira
9 – José Luiz Jesus da Silva
9 – Michel Tadeu Correia
10 - Neuman Dutra da Silva
10 – Luiz Carlos Belmiro de Barros
10 – Sandoval Souza da Silva
11 - Roberto João dos Santos
11 – Luciano José de Lima
11 – Saulo Eduardo de Oliveira
12 -Wagner Moreira de Oliveira     
12 – Manuel Fernandes Cunha
12 – Valdir Tani
13 - Wilson Carlos dos Santos
13 – Mariano Severino de Souza
13 – Ziomar Menezes
14 - Willians Rodrigues da Cruz
14 – Ramilton Barbosa de Souza


15 – Vagner Franco de Oliveira  

Dados fornecidos pela Secretaria Central da AD Cubatão

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

domingo, 5 de agosto de 2012

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

OS SOFRIMENTOS DE CRISTO


OS SOFRIMENTOS DE CRISTO



TEXTO: MATEUS 26.36-39



26.37 COMEÇOU A ENTRISTECE-SE. Os sofrimentos físicos e espirituais de Cristo começaram em Getsêmane.”Seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue” (Lc 22.44). Sob grande pressão, os pequenos vasos capilares das glândulas sudoríparas podem romper-se e dar-se a mistura de sangue com suor.

26.67 CUSPIRAM-LHE... DAVAM MURROS... O ESBOFETEAVAM. Depois da sua prisão à noite e do abandono pelos discípulos (vv. 55-57), Jesus é conduzido perante Caifás e ao sinédrio judaico. Vedam seus olhos, zombam seguidamente dEle, cospem e batem na sua face.

27.2 O ENTREGARAM A PILATOS. De manhã, Jesus açoitado e exausto, é conduzido através de Jerusalém para ser interrogado por Pilatos. Soltam Barrabás (v 20). Jesus é novamente açoitado e entregue para ser crucificado (v 26).

27.26 E TENDO MANDADO AÇOITAR JESUS. (1) No açoitamento romano, a vítima era despida e presa a uma coluna, ou então ela curvava-se sobre um tronco, com as mãos atadas nele. O instrumento de tortura consistia num curto cabo de madeira no qual estavam presas várias tiras de couro com pequenos pedaços de ferro ou osso, presos nas pontas. Os golpes eram aplicados às costas das vítimas por dois algozes, um de cada lado da vítima. Os cortes eram tão profundos que apareciam as veias, as artérias, e, às vezes, até certos órgãos internos. Muitas vezes, a vítima morria durante o açoitamento ou flagelação. (2) A flagelação era uma tortura pavorosa. O fato de Jesus não poder levar a cruz deve ter sido por causa do seu horrível sofrimento, resultante desse castigo (v 32; Lc 23.26; Is 52.14). “Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e, pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53.5; 1Pe 2.24).

27.28,29 UMA CAPA DE ESCARLATE... UMA COROA DE ESPINHOS. Desamarram as mãos de Jesus e o puseram em meio à tropa romana (v 27). Os soldados colocam uma capa sobre Ele, põem um caniço em sua mão e uma coroa de espinho na sua cabeça (v 29). Os soldados escarnecem dEle e batem no seu rosto e na cabeça, fazendo penetrar profundamente os espinhos no couro cabeludo (v 30).

27.31 O LEVARAM PARA SER CRUCIFICADO. Levando a pesada cruz no ombro, Cristo lentamente inicia a caminhada para o Gólgota. O peso da cruz somado ao seu esgotamento físico o faz cair. Esforça-se para levantar-se, porém não consegue. Obrigam a Simão de Cirene a levar a cruz.

27.35 HAVENDO-O CRUCIFICADO. No Gólgota, põem a cruz no chão e deitam Jesus sobre ela. Estendem seus braços ao longo dos braços da cruz e pregam um cravo de ferro, quadrado e pesado, que atravessa sua mão (ou punho), primeiro a mão direita e segundo a esquerda. Os cravos penetram também na madeira. A seguir, estendem seus pés e os cravam na cruz, com cravos maiores do que os das mãos.

27.39 BLASFEMARAM DELE. Agora, Jesus, cheio de ferimentos e coberto de sangue, é um espetáculo patético para o povo que assiste ao ato. As dores são atrozes em todo o seu corpo, ficando naquela posição horrível, por várias horas; os braços estão afadigados; sente grandes câimbras nos músculos e rasga-se a pele das suas costas. Começa outra agonia – uma dor insuportável no peito, causada pela compressão dos fluidos no coração. Sente uma sede abrasadora (Jo 19.28) e está consciente do sofrimento e do escárnio dos que passam junto à cruz (vv 39-44).

27.46 POR QUE ME DESAMPARASTE? Este brado de Cristo assinala o ponto culminante dos seus sofrimentos pelo mundo perdido. Seu brado em aramaico (“Deus meu, Deus meu por que me desamparaste?”) testemunha que Ele experimentou a separação de Deus Pai, ao tornar-se substituto do pecador. Esta é a pior tristeza, angústia e dor que Ele sente. Está ferido pelas transgressões dos seres humanos (Is 53.5) e se dá “em resgate de muitos” (Mt 20.28; 1 Tm 2.6). Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado pela humanidade inteira (2 Co 5.21). Ele morre abandonado, para que nunca sejamos abandonados (cf. Sl 22; Mt 28.20). Assim mediante seus sofrimentos Cristo redime a raça humana (1 Pe 1.19).

27.50 JESUS CLAMANDO OUTRA VEZ. Cristo profere suas últimas palavras bradando alto: “Está consumado” (Jo 19.30). Este brado significa o fim dos seus sofrimentos e a consumação da obra da redenção. Foi paga a dívida do pecado humano, e o plano da salvação cumprido. Feito isto, Ele faz uma oração final: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23.46).

O ESPÍRITO SANTO NA VIDA DE PEDRO


O ESPÍRITO SANTO NA VIDA DE PEDRO



“Então Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse:...” (At 4.8).



É extremamente paradoxal a cena de um Pedro medroso e pronto a negar o Senhor ante as autoridades, e a que acabamos de presenciar. O apóstolo, agora depara-se com uma situação semelhante, mas decidida e corajosamente enfrenta os mesmos adversários sem quaisquer receios.

Para que se compreenda a abrangência da plenitude d Espírito em alguém, analisemos um pouco mais acerca da vida e das atitudes de Pedro. Isto certamente nos convencerá de que ser cheio do Espírito Santo é ser dotado de um poder capaz de superar os traços negativos de um comportamento inconveniente ao verdadeiro cristão.



PEDRO, SEMPRE O PRIMEIRO



Qualquer leitor da Bíblia logo perceberá a impetuosidade do comportamento de Pedro: a natureza impulsiva, as ações desinibidas, o espírito falante e, ao mesmo tempo, a tendência medrosa. Dessa soma de caracteres, o Senhor fez de Simão um dos apóstolos mais vigorosos.

Jesus chega a Cesaréia de Filipo, e indaga dos seus discípulos sobre o que o povo pensa dele. Eles então passa a relatar: “Andam dizendo varias coisas a teu respeito. Uns acham que tu és João Batista, outros acham que tu és Elias. Alguns optam por Jeremias e, se não um destes, no mínimo que tu és um profeta voltando”. Jesus então inquire deles o que eles pensam a seu respeito. “E vós quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, O Filho do Deus vivo”. (Mt 16.15,16).

Após a declaração de Pedro, Jesus o exalta: “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque tu não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus” (Mt 16.17).

A partir desse acontecimento, Pedro começa a ganhar destaque no colegiado apostólico. É sempre o primeiro a aparecer. Dos doze, Jesus havia distinguido três: Pedro, Tiago e João; destes, como se vê, o nome de Pedro vem na frente.

Pedro participou de todos os grandes eventos do ministério do Mestre. Como não conseguia ficar calado, dava sempre seus palpites e sugestões. Até mesmo quando Jesus se transfigurou na presença de Moisés e Elias, rompeu a solenidade do encontro com o seu parecer: “Bom é estarmos aqui. Se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés e um para Elias” (Mt 17.4).

A distinção conferida a Pedro proporcionara-lhe uma sensação de poder, mas foi justamente aí que Satanás entrou para usá-lo. Após a revelação da messianidade de Jesus (Mt 16.16), o Mestre passa a mostrar aos seus discípulos as coisas que deveriam lhe acontecer: sua morte e ressurreição: “E Pedro, tomando-o de parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor, tem compaixão de ti, de modo nenhum acontecerá isso” (Mt 16.22). A proeminência de que Pedro gozava e a necessidade de falar proporcionaram-lhe a ilusão de sr o guardião da divindade, o guarda-costa de Deus. Mal sabia que suas palavras estavam em inteira consonância com os planos de Satanás para impedir a realização do maior evento da história.

A reação de Jesus teve duplo objetivo: mostrar a Satanás qual o seu lugar, e dar a Pedro uma lição de vida capaz de impor um freio ao seu caráter impetuoso. “Ele, porém voltando-se disse a Pedro: para trás de mim, Satanás, que me serve de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens” (Mt 16.23).



QUE NOTA DAR A PEDRO?



            Já no final de seu ministério, Jesus chama a Pedro para conferir-lhe a nota de avaliação como discípulo. Para a surpresa do apostolo a nota é zero! “Disse também, o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; mas eu roguei por ti para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos” (Lc 22.31,32). Qualquer aluno se sentiria desapontado se estivesse na condição de Pedro.

            De certa forma, ele não era diferente dos demais. Os discípulos não atinavam bem com os legítimos propósitos do Senhor. Sua visão era materialista. Interpretavam erradamente os planos de restauração expostos pelo Senhor. Certa vez. A esposa de Zebedeu, mãe de Tiago e João, veio a Jesus para fazer-lhe este pedido: “Dize que este meus dois filhos se assentem, um à tua direita e o outro à tua esquerda no teu reino” (Mt 20.22). A visão era de um reino político e não espiritual. Jesus respondeu-lhe “Não sabeis o que pedis” (Mt 20.22).

            Pedro também fez certa vez ocasião à mesma cobrança ao Senhor: “Então Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que deixamos tudo e te seguimos; que receberemos?” (Mt 19.27).

            Jesus esperava dar a Pedro e aos demais discípulos a visão correta de sua missão, mas eles relutavam em aceitá-la. Eles mostraram-se omissos quando o Senhor enfrentava o momento mais crítico de seu ministério. No monte da transfiguração, os três discípulos mais íntimos de Jesus (Pedro, Tiago e João) adormecem. O texto de Lucas revela que assunto Jesus tratava ali com Moisés e Elias: “E eis que estavam falando com ele dois varões que eram Moisés e Elias, os quais apareceram em glória, e falavam da sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém” (Lc 9.30,31). Mesmo aqui Pedro continua a revelar-se o aluno incapaz de entender os propósitos do mestre.

            Pedro não aceita agora a nota que o mestre lhe atribui. Em sua autodefesa, reage e compromete-se. Mal compreende que sua única garantia é a oração que Jesus fizera ao Pai: “...eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça...” (Lc 22.32).

            Quase que ofendido com o Mestre por causa da baixa avaliação, Pedro respira fundo, ergue a cabeça e tenta provar que Jesus está enganado: “Senhor, estou pronto a ir contigo até a prisão e à morte” (Lc 22.33).

            Em outras palavras, Pedro queria dizer que o Mestre não sabia do ele (Pedro) seria capaz de fazer pelo Senhor. Mas Jesus não se ilude e torna a conversa mais prática: “Digo-te, Pedro, que não cantara hoje o galo antes que três vezes negues que me conheces” (Lc 22.34).

            Pedro não podia conviver com tais declarações. Naquele momento, talvez tivesse pensado: “Logo de mim o Senhor diz isto, talvez esteja se esquecendo que fui eu quem declarou, na presença dos outros, que ela o Cristo!”.

            Chega à tarde. Jesus vai como de costume, para o Monte das Oliveiras. Seus discípulos o acompanham. O horror da morte traz intranqüilidade ao espírito de Cristo, que se aparta cerca de um tiro de pedra para orar à parte. Quando se levanta da oração, encontra os discípulos “dormindo de tristeza” (Lc 22.45). O sono é uma reconhecida arma à mente abatida.

            Ao ver chegar a turba, nota Jesus está Judas a frente. O Iscariote chega-se a Ele, beija-o, indicando com este gesto quem era realmente o Cristo. Quando o soldado, chamado Malco, aproxima-se para prender o mestre, surge uma oportunidade para que Pedro sobressaia mais uma vez. Ele que pode provar que o Senhor estivera errado: “Então Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita” (Jo 18.10). Mais uma vez Pedro erra. Esta agindo pelos impulsos de uma natureza fraca; continua sem entender absolutamente nada do que o Mestre tanto deseja transmitir-lhe.



PEDRO TORNA-SE INFIEL

           

Daí pra frente as coisa só se agravam. Jesus é manietado e levado à presença das autoridades. As acusações contra Ele são tidas como suficientes, principalmente porque associavam-se aos interesses dos poderosos em não amenizar o agravo. A intenção de levá-lo ao epílogo da carreira é generalizada; a decisão é mais do que certa: Que Ele seja crucificado!

João que acompanhara Jesus à casa de Anãs, obtém permissão para que Pedro seja introduzido no recinto: “E Pedro estava da parte de fora, à porta. Saiu então o outro discípulo que era conhecido do sumo sacerdote, e falou à porteira, levando Pedro para dentro” (Jo 18.16). Chega à hora do predito: “... não cantará hoje o galo antes que três vezes negues que me conheces” (Lc 22.34). A porteira da casa indaga-lhe sobre ser ele discípulo de Jesus. Pedro o nega “... Não sou” (Jo 18.17).

Pedro tenta disfarçar ser discípulo de Cristo. Mistura-se aos circunstantes; deixa-se influenciar pelo meio. Nesse particular, assemelha-se a muitos cristãos que não determinam as ações do grupo, antes deixam que o grupo lhe determinem as ações. No entanto, quando Pedro pensa estar agradando, é-lhe dirigida pela segunda vez a incomoda pergunta: Pedro o nega “... Não sou” (Jo 18.25). Para complicar-lhe a situação, chega um parente de Malco, confirmando ter visto a Pedro no horto com Jesus. E, pela terceira vez, Pedro o nega “... e logo a galo cantou” (Jo 18.27). O olhar penetrante de Jesus aguça a memória do discípulo.

Observe três perguntas e três respostas:

1 - Não és tu também dos discípulos deste homem?

Resposta: Não sou (Jo 18.17)

2 - Não és também tu um dos seus discípulos?

Resposta: Não sou (Jo 18.25)

3 - Não te vi eu no horto com ele?

Resposta: homem não sei o que dizes (Lc 22.60)

1 - Simão amas-me mais do que estes?

Resposta: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. (Jo 21.15)

2 - Simão amas-me?

Resposta: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. (Jo 21.16)

3 - Simão amas-me?

Resposta: Senhor tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. (Jo 21.17)

O discípulo de temperamento sanguíneo entra num mar de angustia. Deixa aquele recinto. Mas a vergonha pela deslealdade para com o mestre, a desconfiança que agora tem de sim mesmo, tudo isso proporciona-lhe uma noite de dor, remorsos e lagrimas. Aprende as mais sérias lições de sua vida. Essa crise ensina-lhe o que a impetuosidade não lhe permitiria assimilar.

Esse é o Pedro que apareceria nas paginas dos Atos dos Apóstolos, enfrentando as autoridades do sinédrio. Mas, agora, rompe o silencio da noite fria de Jerusalém a chorar amargamente. Ele revive as doces horas ao lado do Mestre e culpa-se insistentemente por tê-lo negado três vezes. Porque o teria negado? Não era ele o valente? O corajoso? O amigo número um do Mestre? Sim, tudo isto. Mas também o amigo medroso e covarde que Jesus possuía. Esta ambigüidade de caráter é própria das pessoas de temperamento sanguíneo.



PEDRO RECEBE AS CHAVES DO REINO



Apesar de tudo quanto lhe estava acontecendo, Pedro possuía um legado. Ao destacar-se por ter reconhecido a messianidade de Jesus, faz-lhe o cristo esta promessa: “Eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16.19).

Esta palavra teria o cumprimento no dia de Pentecoste (At 2). Nesta ocasião encontrava-se Pedro dirigindo o culto quando o Espírito Santo veio sobre os cento e vinte no cenáculo. Mas como o Senhor usaria alguém como Pedro para um ato tão solene? Por que não André, que era tão serviçal; ou Filipe, que era tão ponderado? Sob a ótica humana, alguém tão cheio de defeitos como Pedro não seria boa opção para um empreendimento dessa envergadura.

Jesus sabe o que faz!

Ele não só quis trabalhar com Pedro ao nível de treinamento, como também mostrar-lhe que o Espírito Santo saberia muito bem como aparar-lhe as arestas e controla-lhe o temperamento. Alem disso, o Espírito Santo mostra na experiência de Pedro, que qualquer pessoa, por mais imperfeita, pode torna-se num excelente instrumento no Reino de Deus.

Eis aqui uma verdade capaz de desafiar conhecimento, métodos e esforços dos cientistas sociais e dos que trabalham arduamente na recuperação dos desajustados. No final. Estes profissionais auferem apenas cansaço e frustração por não ter conseguido nada com o seu paciente. O Espírito Santo, quando inunda uma vida com sua plenitude faz coisas estupendas.



O ENCONTRO DE CRISTO COM PEDRO



Quando da ressurreição de Cristo, as mulheres vão ao sepulcro para levar aromas e surpreende-lhes o fato de que Jesus já não esta ali. Um anjo anuncia-lhes: “... já ressuscitou, não esta aqui; eis aqui o lugar onde o puseram. Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a galiléia, ali o vereis, como ele vos disse” (Mc 16.6,7).

É notável o fato de que Jesus, apesar de tudo quanto Pedro fora e fizera, não o ignora, embora tenha negado o Senhor, faz-se merecedor de destaque “... e a Pedro”.

Com a noticia da ressurreição, Pedro é arrastado por sua natureza impulsiva, ate ao sepulcro, na companhia de seu colega João. Eles vão correndo. João chega na frente porem não entra. Pedro, mais afoito, avança e vê no chão o lençol caído. “Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu. Porque ainda não sabiam a Escritura: que era necessário que ressuscitasse dos mortos” (Jo 20.8,9).

Pedro recebe o recado do anjo, vai ao sepulcro e constata ser verídica a noticia. Resta-lhe agora o reencontro com o Senhor! Enquanto isto não ocorre, ele resolve ir pescar. Juntamente co os companheiros, gasta uma noite inutilmente lançando a rede de um lado para o outro. Os peixes não vêm.

O dia clareia. Lá na praia, um homem assiste a luta dos pescadores. Embora estivesse afastado a quase cem metros, ordena-lhes: “lançai a rede à banda direita do barco”. Então os peixes vêm e enchem a rede. Pedro reconhece: é Jesus. Atira-se ao mar e vem a nado, tomado de profundo senso de urgência.

Chega então a hora do acerto.

Três vezes a pergunta. Três vezes a resposta. Jesus podia cobrar de Pedro o que este lhe havia prometido. Ou então lançar-lhe em rosto: “Não te disse?” nada disto aconteceu







O Apóstolo Pedro e o número Três!


O Número três Relacionado à Vida do apóstolo Pedro 

I - A Vida do Apóstolo Pedro 

Pedro: que quer dizer rocha, (conforme pequena Enciclopédia), o equivalente em aramaico é Cefas. Cristo dá o nome, Pedro ou Cefas, a Simão para designar firmeza, (Jo 1.42). Quando Pedro mostrava fraco ou vacilante, Jesus dirigia-se a ele pelo nome original, Simão, antes do nome que significa Rocha, (Lc 22.31). 

II ? A Vida de Pedro com Relação ao Número Três. 

É notório nas Escrituras sagradas um simbolismo numérico. Com relação ao número três, este se mostra sob diversos aspectos, a começar por Deus Trino até culminar nos três dias em que Cristo esteve sepultado, porém, na vida de Pedro esta relação mostra-se por algumas maneiras em função da sua personalidade que vacilava entre a resolução obstinada e a momentânea covardia. Citamos abaixo alguns exemplos e suas respectivas referências de fatos da sua vida particular e do comentário citado: 

1) Pedro participava de uma sociedade de pescaria, cujo número de sócios em três, sendo eles, Pedro, Tiago e João (Lc 5. 9-10). 

2) Pedro participou do primeiro grupo de discípulos a ser chamado por Jesus, sendo o grupo em número de três, Pedro, Tiago e João (Lc 5. 10-11). 

3) Por três ocasiões Pedro assiste a Jesus. 

a) Assiste quando Jesus ressuscita a filha de Jairo (Lc 8.51). Este grupo é formado por três discípulos.
b) Assiste a transfiguração (Mt 17.1). Seis dias depois, toma Jesus consigo a Pedro e os irmãos Tiago e João e os leva ao monte em particular. Este versículo ou esta passagem nos fala da transfiguração, Jesus tomou a Pedro e a mais dois apóstolos e os levou consigo ao monte. Aqui vemos a relação do número três quanto ao versículo 4, que propôs a Jesus que se ele quisesse, Pedro ergueria ali três tendas, uma para Jesus, outra para Moisés, ainda outra para Elias.
c) Assiste a Jesus no Getsêmani (Mt 26.36), novamente três discípulos e Pedro é um deles. 

4) Pedro negou a Jesus por três vezes (Mt 26.75). 

5) Por três vezes Jesus se dirige a Pedro para o interrogar: 

a) Quando confessa que Cristo é o Senhor (Mt 16.16)
b) Quando interroga sobre o tributo (Mt 17.27)
c) Quando Jesus interroga, se verdadeiramente o ama. Esta pergunta foi feita por três vezes (Jo 21.15). 

6) Pedro é repreendido por Jesus três vezes: 

a) Quando Jesus cita à respeito da sua crucificação e Pedro quer impedí-lo, Jesus o repreende: "Arreda-te satanás" (Mt 16.22)
b) Quando da lavagem dos pés dos discípulos. Pedro não quer deixar, Jesus lhe diz: "Se eu não lavar, não tens parte comigo" (Jo 13.8)
c) quando corta a orelha de Malco, Jesus lhe diz: "Não beberei eu do cálice que o Pai me deu?" (Jo 18. 10,11). 

7) Jesus aparece junto ao mar de Tiberíades a três discípulos sendo Pedro um deles (Jo 21.2) 

8) Pedro prega no dia de pentecoste e quase três mil almas se convertem (At 2.41). 

9) Após uma visão dada por Jesus, Pedro ouve uma voz que por três vezes lhe diz que não deveria fazer imundo o que Deus purificou (At 10. 11-16). 

10) Pedro menciona o nome de três patriarcas: Abraão, Isaque e Jacó (At 3.13). 

11) Na epístola escrita por Pedro, ele cita por três vezes a frase: "Sede sóbrios e vigilantes" (1 Pe1. 13; 4.7; 5.8 ? RA) 

12) Três milagres na vida de Pedro nos primeiros dias da sua pregação: 

a) Cura de um coxo (At 3.8)
b) Revelação da mentira de Ananias e Safira (At 3.51)
c) Libertação milagrosa da prisão (At 5.17). 

13) Foi na hora nona (três da tarde) que Pedro e João subiam ao templo para oração (At 5.17) 

14) O número três não era um símbolo, servia para dar ênfase, repetindo a expressão três vezes, como se vê em (Is 6.3; Jr 7. 4) e enfim muitas partes da Bíblia. 

15) Em comum com os primeiros discípulos de Jesus, Pedro recebeu três chamadas distintas de seu Mestre: 

a) Primeiro para ser discípulo (Jo 1.40)
b) Segundo para acompanhá-Lo em Sua missão (Mt 4.19)
c) Terceiro para ser apóstolo (Mt 10.2) 

* Extraído do livro: Do Púlpito, a Palavra de Deus - do Pastor Daniel S. Acioli 

ATOS 12.5 Pedro, pois, era guardado na prisão


Atos 12.5 “Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus”.

A IGREJA. Através do livro de Atos, bem como outros trechos do NT, tomamos conhecimento das nor­mas ou dos padrões estabelecidos para uma igreja neotestamentária.

(1) Antes de mais nada, a igreja é o agrupamento de pessoas em congregações locais e unidas pelo Espírito Santo, que diligentemente buscam um relacionamento pessoal, fiel e leal com Deus e com Jesus Cristo (13.2; 16.5; 20.7; Rm 16.3,4; I Co 16.19; 2Co 11.28; Hb 11.6 nota).

(2) Mediante o poderoso testemunho da igreja, os pecadores são salvos, nascidos de novo, batizados nas águas e acrescentados à igreja; participam da Ceia do Senhor e esperam a volta de Cristo (2.41,42; 4.33; 5.14; 11.24; 1 Co 11.26).

(3) O batismo no Espírito Santo será pregado e concedido aos novos crentes (ver 2.39 nota), e sua presença e poder se manifestarão.

(4) Os dons do Espírito Santo estao em operação (Rm 12.6-8; I Co 12.4-11; Ef 4.11, 12), inclusive progios, sinais e curas (2.18,43; 4.30; 5.12; 6.8; 14.10; 19.11; 28.8; Mc 16.18).

(5) Para dirigir a igreja, Deus lhe provê um ministério quíntuplo, o qual adestra os santos para o trabalho do Senhor (Ef 4.11,12; ver o estudo DONS MINISTERI­AIS PARA A IGREJA, p. 1814).

(6) Os crentes expulsarão demônios (5.16; 8.7; 16.18; 19.12; Mc 16.17).

(7) Haverá lealdade absoluta ao evangelho, i,e., aos ensinamentos originais de Cristo e dos apóstolos (2.42; ver Ef 2.20 nota). Os membros da igreja se dedicarão ao estudo da Palavra de Deus e a obediência a ela (6.4; 18.11; Rm 15.18; Cl 3.16; 2 Tm 2.15).

(8) No primeiro dia da semana (20.7; I Co 16.2), a congregação local se reunirá para a adoração e a mútua edificação através da Palavra de Deus escrita e das ma­nifestaçõcs do Esrito (1 Co 12.7-11; 14.26; 1 Tm 5.17).

(9) A igreja manterá a humildade, reverência e santo temor diante da presença de um Deus santo (5.11). Os membros terão uma preocupação vital com a pureza da igreja, disciplinarão aqueles que caírem no pecado, bem como os falsos mestres que são desleais à bíblica (20.28; I Co 5.1-13; ver Mt 18.15 nota).

(10) Aqueles que perseverarem no caráter piedoso e nos padrões da justiça ensinados pelos apóstolos, serão or­denados ministros para a direção das igrejas locais e a manutenção da sua vida

espiritual (Mt 18.15 nota; 1 Co 5.1-5; 1 Tm 3.1-7; Tt 1.5-9; ver o estudo OS PASTO­RES E SEUS DEVERES, p. 1677).

(11) Semelhantemente, a igreja terá diáconos respon­veis para cuidarem dos negócios temporais e materiais da igreja (ver 1 Tm 3.8 nota).      .

(12) Haverá amor e comunhão no Espírito evidente entre os membros (2.42,44-46; ver Jo 13.34 nota), não somente dentro da congregação local como também entre ela e outras congregações que crêem na Bíblia (15.1-31; 2 Co 8.1-8).

(13) A igreja será uma igreja de oração e jejum (1.14; 6.4; 12.5; 13.2; Rm 12.12; CI 4.2; Ef 6.18).

(14) Os crentes se separarão dos conceitos materialis­tas prevalecentes no mundo, bem como de suas práti­cas (2.40; Rm 12.2; 2 Co 6.17; Gl 1.4; I Jo 2.15,16).

(15) Haverá sofrimento e aflição por causa do mundo e dos seus costumes (4.1-3; 5.40; 9.16; 14.22).

(16) A igreja trabalhará ativamente para enviar mis­sionários a outros países (2.39; 13.2-4). Nenhuma igreja local tem o direito de se chamar de igrja segundo as normas do NT, a não ser que esteja se esforçando para manter estas 16 características práticas entre seus membros (ver o estudo A IGREJA, p. 1422, para mais exame da doutrina bíblica da igreja).