O ESPÍRITO SANTO
NA VIDA DE PEDRO
“Então Pedro, cheio do Espírito
Santo, lhes disse:...” (At 4.8).
É extremamente paradoxal a cena
de um Pedro medroso e pronto a negar o Senhor ante as autoridades, e a que
acabamos de presenciar. O apóstolo, agora depara-se com uma situação
semelhante, mas decidida e corajosamente enfrenta os mesmos adversários sem
quaisquer receios.
Para que se compreenda a
abrangência da plenitude d Espírito em alguém, analisemos um pouco mais acerca
da vida e das atitudes de Pedro. Isto certamente nos convencerá de que ser
cheio do Espírito Santo é ser dotado de um poder capaz de superar os traços
negativos de um comportamento inconveniente ao verdadeiro cristão.
PEDRO, SEMPRE O
PRIMEIRO
Qualquer leitor da Bíblia logo
perceberá a impetuosidade do comportamento de Pedro: a natureza impulsiva, as
ações desinibidas, o espírito falante e, ao mesmo tempo, a tendência medrosa.
Dessa soma de caracteres, o Senhor fez de Simão um dos apóstolos mais
vigorosos.
Jesus chega a Cesaréia de Filipo,
e indaga dos seus discípulos sobre o que o povo pensa dele. Eles então passa a
relatar: “Andam dizendo varias coisas a
teu respeito. Uns acham que tu és João Batista, outros acham que tu és Elias.
Alguns optam por Jeremias e, se não um destes, no mínimo que tu és um profeta
voltando”. Jesus então inquire deles o que eles pensam a seu respeito. “E vós
quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, O
Filho do Deus vivo”. (Mt 16.15,16).
Após a declaração de Pedro, Jesus
o exalta: “Bem-aventurado és tu, Simão
Barjonas, porque tu não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos
céus” (Mt 16.17).
A partir desse acontecimento,
Pedro começa a ganhar destaque no colegiado apostólico. É sempre o primeiro a aparecer.
Dos doze, Jesus havia distinguido três: Pedro, Tiago e João; destes, como se
vê, o nome de Pedro vem na frente.
Pedro participou de todos os
grandes eventos do ministério do Mestre. Como não conseguia ficar calado, dava
sempre seus palpites e sugestões. Até mesmo quando Jesus se transfigurou na
presença de Moisés e Elias, rompeu a solenidade do encontro com o seu parecer:
“Bom é estarmos aqui. Se queres, façamos
aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés e um para Elias” (Mt 17.4).
A distinção conferida a Pedro proporcionara-lhe
uma sensação de poder, mas foi justamente aí que Satanás entrou para usá-lo.
Após a revelação da messianidade de Jesus (Mt 16.16), o Mestre passa a mostrar
aos seus discípulos as coisas que deveriam lhe acontecer: sua morte e
ressurreição: “E Pedro, tomando-o de
parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor, tem compaixão de ti, de modo
nenhum acontecerá isso” (Mt 16.22). A proeminência de que Pedro gozava e a
necessidade de falar proporcionaram-lhe a ilusão de sr o guardião da divindade,
o guarda-costa de Deus. Mal sabia que suas palavras estavam em inteira
consonância com os planos de Satanás para impedir a realização do maior evento
da história.
A reação de Jesus teve duplo
objetivo: mostrar a Satanás qual o seu lugar, e dar a Pedro uma lição de vida
capaz de impor um freio ao seu caráter impetuoso. “Ele, porém voltando-se disse a Pedro: para trás de mim, Satanás, que me
serve de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as
que são dos homens” (Mt 16.23).
QUE
NOTA DAR A PEDRO?
Já
no final de seu ministério, Jesus chama a Pedro para conferir-lhe a nota de
avaliação como discípulo. Para a surpresa do apostolo a nota é zero! “Disse também, o Senhor: Simão, Simão, eis
que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; mas eu roguei por ti para
que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos”
(Lc 22.31,32). Qualquer aluno se sentiria desapontado se estivesse na
condição de Pedro.
De certa
forma, ele não era diferente dos demais. Os discípulos não atinavam bem com os
legítimos propósitos do Senhor. Sua visão era materialista. Interpretavam
erradamente os planos de restauração expostos pelo Senhor. Certa vez. A esposa
de Zebedeu, mãe de Tiago e João, veio a Jesus para fazer-lhe este pedido: “Dize que este meus dois filhos se assentem,
um à tua direita e o outro à tua esquerda no teu reino” (Mt 20.22). A visão
era de um reino político e não espiritual. Jesus respondeu-lhe “Não sabeis o que pedis” (Mt 20.22).
Pedro também fez certa vez ocasião
à mesma cobrança ao Senhor: “Então Pedro,
tomando a palavra, disse-lhe: Eis que deixamos tudo e te seguimos; que
receberemos?” (Mt 19.27).
Jesus esperava dar a Pedro e aos
demais discípulos a visão correta de sua missão, mas eles relutavam em aceitá-la.
Eles mostraram-se omissos quando o Senhor enfrentava o momento mais crítico de
seu ministério. No monte da transfiguração, os três discípulos mais íntimos de
Jesus (Pedro, Tiago e João) adormecem. O texto de Lucas revela que assunto
Jesus tratava ali com Moisés e Elias: “E
eis que estavam falando com ele dois varões que eram Moisés e Elias, os quais
apareceram em glória, e falavam da sua morte, a qual havia de cumprir-se em
Jerusalém” (Lc 9.30,31). Mesmo aqui Pedro continua a revelar-se o aluno
incapaz de entender os propósitos do mestre.
Pedro não
aceita agora a nota que o mestre lhe atribui. Em sua autodefesa, reage e
compromete-se. Mal compreende que sua única garantia é a oração que Jesus
fizera ao Pai: “...eu roguei por ti, para
que a tua fé não desfaleça...” (Lc 22.32).
Quase que
ofendido com o Mestre por causa da baixa avaliação, Pedro respira fundo, ergue
a cabeça e tenta provar que Jesus está enganado: “Senhor, estou pronto a ir contigo até a prisão e à morte” (Lc 22.33).
Em outras
palavras, Pedro queria dizer que o Mestre não sabia do ele (Pedro) seria capaz
de fazer pelo Senhor. Mas Jesus não se ilude e torna a conversa mais prática: “Digo-te, Pedro, que não cantara hoje o galo
antes que três vezes negues que me conheces” (Lc 22.34).
Pedro não podia conviver com
tais declarações. Naquele momento, talvez tivesse pensado: “Logo de mim o
Senhor diz isto, talvez esteja se esquecendo que fui eu quem declarou, na
presença dos outros, que ela o Cristo!”.
Chega à
tarde. Jesus vai como de costume, para o Monte das Oliveiras. Seus discípulos o
acompanham. O horror da morte traz intranqüilidade ao espírito de Cristo, que
se aparta cerca de um tiro de pedra para orar à parte. Quando se levanta da
oração, encontra os discípulos “dormindo
de tristeza” (Lc 22.45). O sono é uma reconhecida arma à mente abatida.
Ao ver
chegar a turba, nota Jesus está Judas a frente. O Iscariote chega-se a Ele,
beija-o, indicando com este gesto quem era realmente o Cristo. Quando o
soldado, chamado Malco, aproxima-se para prender o mestre, surge uma
oportunidade para que Pedro sobressaia mais uma vez. Ele que pode provar que o
Senhor estivera errado: “Então Simão
Pedro, que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o servo do sumo sacerdote,
cortando-lhe a orelha direita” (Jo 18.10). Mais uma vez Pedro erra. Esta
agindo pelos impulsos de uma natureza fraca; continua sem entender
absolutamente nada do que o Mestre tanto deseja transmitir-lhe.
PEDRO TORNA-SE
INFIEL
Daí pra frente as coisa só se
agravam. Jesus é manietado e levado à presença das autoridades. As acusações
contra Ele são tidas como suficientes, principalmente porque associavam-se aos
interesses dos poderosos em não amenizar o agravo. A intenção de levá-lo ao
epílogo da carreira é generalizada; a decisão é mais do que certa: Que Ele seja
crucificado!
João que acompanhara Jesus à casa
de Anãs, obtém permissão para que Pedro seja introduzido no recinto: “E Pedro estava da parte de fora, à porta.
Saiu então o outro discípulo que era conhecido do sumo sacerdote, e falou à porteira,
levando Pedro para dentro” (Jo 18.16). Chega à hora do predito: “... não cantará hoje o galo antes que três
vezes negues que me conheces” (Lc 22.34). A porteira da casa indaga-lhe
sobre ser ele discípulo de Jesus. Pedro o nega “... Não sou” (Jo 18.17).
Pedro tenta disfarçar ser
discípulo de Cristo. Mistura-se aos circunstantes; deixa-se influenciar pelo
meio. Nesse particular, assemelha-se a muitos cristãos que não determinam as
ações do grupo, antes deixam que o grupo lhe determinem as ações. No entanto,
quando Pedro pensa estar agradando, é-lhe dirigida pela segunda vez a incomoda
pergunta: Pedro o nega “... Não sou” (Jo 18.25).
Para complicar-lhe a situação, chega um parente de Malco, confirmando ter
visto a Pedro no horto com Jesus. E, pela terceira vez, Pedro o nega “... e logo a galo cantou” (Jo 18.27). O
olhar penetrante de Jesus aguça a memória do discípulo.
Observe três perguntas e três
respostas:
1 - Não és tu também dos
discípulos deste homem?
Resposta: Não sou (Jo 18.17)
2 - Não és também tu um dos seus
discípulos?
Resposta: Não sou (Jo 18.25)
3 - Não te vi eu no horto com
ele?
Resposta: homem não sei o que
dizes (Lc 22.60)
1 - Simão amas-me mais do que
estes?
Resposta: Sim, Senhor; tu sabes
que te amo. (Jo 21.15)
2 - Simão amas-me?
Resposta: Sim, Senhor; tu sabes
que te amo. (Jo 21.16)
3 - Simão amas-me?
Resposta: Senhor tu sabes tudo;
tu sabes que eu te amo. (Jo 21.17)
O discípulo de temperamento sanguíneo
entra num mar de angustia. Deixa aquele recinto. Mas a vergonha pela
deslealdade para com o mestre, a desconfiança que agora tem de sim mesmo, tudo
isso proporciona-lhe uma noite de dor, remorsos e lagrimas. Aprende as mais
sérias lições de sua vida. Essa crise ensina-lhe o que a impetuosidade não lhe
permitiria assimilar.
Esse é o Pedro que apareceria nas
paginas dos Atos dos Apóstolos, enfrentando as autoridades do sinédrio. Mas,
agora, rompe o silencio da noite fria de Jerusalém a chorar amargamente. Ele
revive as doces horas ao lado do Mestre e culpa-se insistentemente por tê-lo
negado três vezes. Porque o teria negado? Não era ele o valente? O corajoso? O
amigo número um do Mestre? Sim, tudo isto. Mas também o amigo medroso e covarde
que Jesus possuía. Esta ambigüidade de caráter é própria das pessoas de
temperamento sanguíneo.
PEDRO
RECEBE AS CHAVES DO REINO
Apesar de tudo quanto lhe estava acontecendo,
Pedro possuía um legado. Ao destacar-se por ter reconhecido a messianidade de
Jesus, faz-lhe o cristo esta promessa: “Eu
te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado
nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16.19).
Esta palavra teria o cumprimento
no dia de Pentecoste (At 2). Nesta ocasião encontrava-se Pedro dirigindo o
culto quando o Espírito Santo veio sobre os cento e vinte no cenáculo. Mas como
o Senhor usaria alguém como Pedro para um ato tão solene? Por que não André,
que era tão serviçal; ou Filipe, que era tão ponderado? Sob a ótica humana,
alguém tão cheio de defeitos como Pedro não seria boa opção para um empreendimento
dessa envergadura.
Jesus sabe o que faz!
Ele não só quis trabalhar com
Pedro ao nível de treinamento, como também mostrar-lhe que o Espírito Santo
saberia muito bem como aparar-lhe as arestas e controla-lhe o temperamento.
Alem disso, o Espírito Santo mostra na experiência de Pedro, que qualquer
pessoa, por mais imperfeita, pode torna-se num excelente instrumento no Reino
de Deus.
Eis aqui uma verdade capaz de
desafiar conhecimento, métodos e esforços dos cientistas sociais e dos que
trabalham arduamente na recuperação dos desajustados. No final. Estes profissionais
auferem apenas cansaço e frustração por não ter conseguido nada com o seu paciente.
O Espírito Santo, quando inunda uma vida com sua plenitude faz coisas
estupendas.
O
ENCONTRO DE CRISTO COM PEDRO
Quando da ressurreição de Cristo,
as mulheres vão ao sepulcro para levar aromas e surpreende-lhes o fato de que
Jesus já não esta ali. Um anjo anuncia-lhes: “... já ressuscitou, não esta aqui; eis aqui o lugar onde o puseram.
Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a galiléia,
ali o vereis, como ele vos disse” (Mc 16.6,7).
É notável o fato de que Jesus,
apesar de tudo quanto Pedro fora e fizera, não o ignora, embora tenha negado o
Senhor, faz-se merecedor de destaque “... e a Pedro”.
Com a noticia da ressurreição,
Pedro é arrastado por sua natureza impulsiva, ate ao sepulcro, na companhia de
seu colega João. Eles vão correndo. João chega na frente porem não entra.
Pedro, mais afoito, avança e vê no chão o lençol caído. “Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao
sepulcro, e viu, e creu. Porque ainda não sabiam a Escritura: que era
necessário que ressuscitasse dos mortos” (Jo 20.8,9).
Pedro recebe o recado do anjo,
vai ao sepulcro e constata ser verídica a noticia. Resta-lhe agora o reencontro
com o Senhor! Enquanto isto não ocorre, ele resolve ir pescar. Juntamente co os
companheiros, gasta uma noite inutilmente lançando a rede de um lado para o
outro. Os peixes não vêm.
O dia clareia. Lá na praia, um
homem assiste a luta dos pescadores. Embora estivesse afastado a quase cem
metros, ordena-lhes: “lançai a rede à
banda direita do barco”. Então os peixes vêm e enchem a rede. Pedro
reconhece: é Jesus. Atira-se ao mar e vem a nado, tomado de profundo senso de
urgência.
Chega então a hora do acerto.
Três vezes a pergunta. Três vezes
a resposta. Jesus podia cobrar de Pedro o que este lhe havia prometido. Ou
então lançar-lhe em rosto: “Não te disse?” nada disto aconteceu
O Número três Relacionado à Vida do
apóstolo Pedro
I - A Vida do Apóstolo Pedro
Pedro: que quer dizer rocha, (conforme pequena
Enciclopédia), o equivalente em aramaico é Cefas. Cristo dá o nome, Pedro ou
Cefas, a Simão para designar firmeza, (Jo 1.42). Quando Pedro mostrava fraco ou
vacilante, Jesus dirigia-se a ele pelo nome original, Simão, antes do nome que
significa Rocha, (Lc 22.31).
II ? A Vida de Pedro com Relação ao Número Três.
É notório nas Escrituras sagradas um simbolismo
numérico. Com relação ao número três, este se mostra sob diversos aspectos, a
começar por Deus Trino até culminar nos três dias em que Cristo esteve sepultado,
porém, na vida de Pedro esta relação mostra-se por algumas maneiras em função
da sua personalidade que vacilava entre a resolução obstinada e a momentânea
covardia. Citamos abaixo alguns exemplos e suas respectivas referências de
fatos da sua vida particular e do comentário citado:
1) Pedro participava de uma sociedade de pescaria, cujo
número de sócios em três, sendo eles, Pedro, Tiago e João (Lc 5. 9-10).
2) Pedro participou do primeiro grupo de discípulos a
ser chamado por Jesus, sendo o grupo em número de três, Pedro, Tiago e João (Lc
5. 10-11).
3) Por três ocasiões Pedro assiste a Jesus.
a) Assiste quando Jesus ressuscita a filha de Jairo (Lc
8.51). Este grupo é formado por três discípulos.
b) Assiste a transfiguração (Mt 17.1). Seis dias depois,
toma Jesus consigo a Pedro e os irmãos Tiago e João e os leva ao monte em
particular. Este versículo ou esta passagem nos fala da transfiguração, Jesus
tomou a Pedro e a mais dois apóstolos e os levou consigo ao monte. Aqui vemos a
relação do número três quanto ao versículo 4, que propôs a Jesus que se ele
quisesse, Pedro ergueria ali três tendas, uma para Jesus, outra para Moisés,
ainda outra para Elias.
c) Assiste a Jesus no Getsêmani (Mt 26.36), novamente
três discípulos e Pedro é um deles.
4) Pedro negou a Jesus por três vezes (Mt 26.75).
5) Por três vezes Jesus se dirige a Pedro para o
interrogar:
a) Quando confessa que Cristo é o Senhor (Mt 16.16)
b) Quando interroga sobre o tributo (Mt 17.27)
c) Quando Jesus interroga, se verdadeiramente o ama.
Esta pergunta foi feita por três vezes (Jo 21.15).
6) Pedro é repreendido por Jesus três vezes:
a) Quando Jesus cita à respeito da sua crucificação e
Pedro quer impedí-lo, Jesus o repreende: "Arreda-te satanás" (Mt
16.22)
b) Quando da lavagem dos pés dos discípulos. Pedro não
quer deixar, Jesus lhe diz: "Se eu não lavar, não tens parte comigo"
(Jo 13.8)
c) quando corta a orelha de Malco, Jesus lhe diz:
"Não beberei eu do cálice que o Pai me deu?" (Jo 18. 10,11).
7) Jesus aparece junto ao mar de Tiberíades a três
discípulos sendo Pedro um deles (Jo 21.2)
8) Pedro prega no dia de pentecoste e quase três mil
almas se convertem (At 2.41).
9) Após uma visão dada por Jesus, Pedro ouve uma voz
que por três vezes lhe diz que não deveria fazer imundo o que Deus purificou
(At 10. 11-16).
10) Pedro menciona o nome de três patriarcas: Abraão,
Isaque e Jacó (At 3.13).
11) Na epístola escrita por Pedro, ele cita por três
vezes a frase: "Sede sóbrios e vigilantes" (1 Pe1. 13; 4.7; 5.8 ?
RA)
12) Três milagres na vida de Pedro nos primeiros dias
da sua pregação:
a) Cura de um coxo (At 3.8)
b) Revelação da mentira de Ananias e Safira (At 3.51)
c) Libertação milagrosa da prisão (At 5.17).
13) Foi na hora nona (três da tarde) que Pedro e João
subiam ao templo para oração (At 5.17)
14) O número três não era um símbolo, servia para dar
ênfase, repetindo a expressão três vezes, como se vê em (Is 6.3; Jr 7. 4) e
enfim muitas partes da Bíblia.
15) Em comum com os primeiros discípulos de Jesus,
Pedro recebeu três chamadas distintas de seu Mestre:
a) Primeiro para ser discípulo (Jo 1.40)
b) Segundo para acompanhá-Lo em Sua missão (Mt 4.19)
c) Terceiro para ser apóstolo (Mt 10.2)
* Extraído do livro: Do Púlpito, a Palavra de Deus - do
Pastor Daniel S. Acioli